segunda-feira, 21 de julho de 2008

Someone, but who knows?

"Just Me"
Parada naquela rua escura, eu não podia atingir nada, ninguém. Mas poda sentir tudo e, pasmem, entender. Tudo se tornou tão claro na escuridão.Tudo pareceu a mim tão simples. Tudo eu sabia e com tudo eu podia. As horas passando e eu sentindo-as como se fossem minutos. Ali eu era a magnitude. Sentia-me mais alta, mais viva, como nunca havia me sentido na vida...
Mas o efeito passou, mais rápido do que eu desejava e então voltei pra casa, com os mesmos medos e temores de sempre. Tudo voltou a ser como era... Como sempre foi...


De tempos em tempos parar pra pensar
Na grande fraude na qual me tornei
Olhar para a grande massa de pessoas sem escrúpulos
E então perceber que a tênue linha que nos separa
Já se desfez
E perdida, sem rumo,
Rumo ao desconhecido
Com medo, fingindo ser forte
Tento arrancar os espinhos
Das metáforas que tanto eu usei,
Em vão, para tentar explicar
Tudo o que ninguém queria saber
Tudo o que agora cansei de gostar.
Por ela, seja ela quem for.

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