
Senti só o que pude. O peso do tênis. Abaixa cabeça, levanta cabeça – "Oi". Passa, não volta. Permanece. Se perde. “Ele é estranho”. Brota coisas importantes que não sei se quero. Repara óculos, aparelho, dente. Revê - aparelho nos dentes. Repassa forma geométrica quadrangular rabiscada nas calças. Pega a jaqueta, textura da camisa, pergunta de onde é. “80 km”. Dorme. Acorda. Se apronta. Toma café. Escuta, ouve, fala – nem deveria. Escuta de novo. Toma café. “Oi”. Almoça. Revisita. Volta. Combina. Manda embora. Ouve. Escuta – fala de novo (mas fica quieta, imbecil – o tal Roberto é um gênio!). Se cala. Ruma. À casa de alguém. Come. Dorme. Seca a louça. Paga o carinho que nem sabe, pela mesa redonda e família. Volta. Mão única, mão única – pega a outra mão única. Sobe, vira, sobe mais um pouco. Estaciona. Desce. “Oi” e fica. Já havia começado ontem. Volta pra casa. Agora é processo. É Oxidação.
O oxigênio constitui cerca de 21% da composição do ar. Espera. Foi depois de assistir Vanilla Sky. Foi depois de perguntar por que eu fiz isso. Foi depois de lembrar que prometi. E escrever sobre sentidos que não vi. Que não conheço. Que falo agora sem propriedade. Sem nada. Um quase “Sonho Lúcido” com defeito no subconsciente. Que posso falar dessa arte? Oxida. Pude sentir 21%. E só.
A que mais explica é feita do recorte de um monte de amarras. Uns e ele, chamam de linhas. Mas linhas parecem moles, sutis, finas e necessitam de agulha para chegar aonde for. As amarras oxidam. Têm DNA de arame. São firmes. São gentes confusas por aí. Sou eu. Naquele meio focado, um casulo perdendo elétrons. Um casulo oco. Um casulo escondido no miolo dos que perguntam o que é. E o que é?
Assisti o céu de Monet. Comi a baunilha. E lembrei que prometi.
Dessa arte sei só do que não vejo. Sei da imagem que eu faço – o plágio da idéia que ele não teve, que fiz com a idéia que ele deu.
O oxigênio constitui cerca de 21% da composição do ar. Espera. Foi depois de assistir Vanilla Sky. Foi depois de perguntar por que eu fiz isso. Foi depois de lembrar que prometi. E escrever sobre sentidos que não vi. Que não conheço. Que falo agora sem propriedade. Sem nada. Um quase “Sonho Lúcido” com defeito no subconsciente. Que posso falar dessa arte? Oxida. Pude sentir 21%. E só.
A que mais explica é feita do recorte de um monte de amarras. Uns e ele, chamam de linhas. Mas linhas parecem moles, sutis, finas e necessitam de agulha para chegar aonde for. As amarras oxidam. Têm DNA de arame. São firmes. São gentes confusas por aí. Sou eu. Naquele meio focado, um casulo perdendo elétrons. Um casulo oco. Um casulo escondido no miolo dos que perguntam o que é. E o que é?
Assisti o céu de Monet. Comi a baunilha. E lembrei que prometi.
Dessa arte sei só do que não vejo. Sei da imagem que eu faço – o plágio da idéia que ele não teve, que fiz com a idéia que ele deu.
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Um comentário:
Então...
Rememorei fatos...
Lembrei do afeto da mosca...
Fertilizou-me as idéias...
Que ainda germinam...
(Gosto das reticências...
E das exclamações!!!
Não dos pontos finais.)
Me tocou...
Obrigado!!!
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