
A gente entra numa nuvem quente com um quadro na parede, de pôr-do-sol. E vê tudo cor de preto do infinito, com pontos de branco - de estrelas...
Suspira a eternidade nos pulmões... A gente estaria de barriga para baixo. E os pés. Não há nada nos pés. Não haveria, a não ser um vento sutil, daqueles de quando o ventilador gira as hélices com preguiça. Quase morto, quase sem luz e a gente só dorme de bom que é.
Com os braços abertos. A gente sentiria tudo. Tudo isso, sabe. A transcendência, a magnificência, a correspondência, a demência, que fosse. Ia sentir o tempo que não pára e o tempo que não chega. A gente ia sentir todo o amor que sente. Todo, tudo. E nada...Mais.
E ia girar no lilás das nossas causas. Defeitos e ilusões – essas pulgas que não viajam, se morrem de rir da gente. É. Mas assim. A gente ia ficar parvo. Idiota, sem se importar com as verdades diversas. Ia contemplar a verdade mútua que se fazem as nossas duas verdades – E há de ser a felicidade suprema...Percebe?
- Ta bom, mas quem empurrar primeiro, tem que se jogar depois.
- Espera, me dá tua mão...
. . .
“Guarda
Um pedacinho do meu coração contigo
Fica com ele como prova de amor”.
(Cazuza)
Suspira a eternidade nos pulmões... A gente estaria de barriga para baixo. E os pés. Não há nada nos pés. Não haveria, a não ser um vento sutil, daqueles de quando o ventilador gira as hélices com preguiça. Quase morto, quase sem luz e a gente só dorme de bom que é.
Com os braços abertos. A gente sentiria tudo. Tudo isso, sabe. A transcendência, a magnificência, a correspondência, a demência, que fosse. Ia sentir o tempo que não pára e o tempo que não chega. A gente ia sentir todo o amor que sente. Todo, tudo. E nada...Mais.
E ia girar no lilás das nossas causas. Defeitos e ilusões – essas pulgas que não viajam, se morrem de rir da gente. É. Mas assim. A gente ia ficar parvo. Idiota, sem se importar com as verdades diversas. Ia contemplar a verdade mútua que se fazem as nossas duas verdades – E há de ser a felicidade suprema...Percebe?
- Ta bom, mas quem empurrar primeiro, tem que se jogar depois.
- Espera, me dá tua mão...
. . .
“Guarda
Um pedacinho do meu coração contigo
Fica com ele como prova de amor”.
(Cazuza)
Um comentário:
no três...
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