terça-feira, 9 de outubro de 2007

Sacolas de plástico

Entrepostos, estações, corredores...
arquiteturas de passagem expressa,
tão desumana a morada que inventei,
sobre trilhos, sobre o sujo e concreto silêncio.
Milhões de pessoas me percorrem em seu caminho...
fico estático, assombrando os desejos uníssonos de chegar...chegar
Não há estrelas nem céu, o ciclo segue perfeitamente,
o trânsito dos calados se mistura com o descanso flagelado
dos excluídos.
A tecnologia esbarra na verdade sob a ponte,
não vejo o fim, não distingüo as cores, não ouço o som...
Vou conduzir essa canção decadente
e ver de dentro o último trilho se acabar.

3 comentários:

.patrícia disse...

te precisamos aqui.
mas sem cobranças, já sei.
...e sem agradecimentos...


dane-se você.
...obrigada!
:)

e...

antes que eu esqueça...




obrigada.

Santa Sofía de La Piedad disse...

ok, você venceu: __Batata frita!
beijo

Davi disse...

ebaaaaa
saudades do Romulo por aqui.
time completo de novo. :)(que podre) é a alegria...

besos